
Encontro aconteceu no Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O Sinagências recebeu uma sinalização por parte do governo de uma proposta que “irá avançar muito pouco em relação às expectativas da categoria”
Uma semana após realizar uma paralisação de 24 horas que afetou o movimento de portos, aeroportos e estradas do País, os servidores federais de agências reguladoras tiveram nesta quinta (11), em Brasília, uma reunião com o Governo Federal marcada por discussões e sem acordo.
O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) recebeu uma sinalização por parte do governo de uma proposta que “irá avançar muito pouco em relação às expectativas da categoria”.
A entidade disse que a operação Valoriza Regulação deverá continuar e, provavelmente, ser intensificada. Para os portos, isso significa demora na liberação de cargas por fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), também representados pelo sindicato.
Durante encontro desta quinta (11), no Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), o governo indicou as bases da proposta que deverá ser formalizada nesta sexta (12).
“No entanto, ficou claro que o princípio central da luta dos servidores –diminuir disparidades internas ou em relação a outras categorias – não será atendido”, diz o sindicato.
A proposta deve ser um possível reajuste de 21,4% para a carreira da regulação e 13,4% para o PEC (Plano Especial de Cargos), mas os termos percentuais exatos serão formalizados nesta sexta (12).
Recebendo a proposta formal, o Sinagências irá decidir os próximos passos do movimento, o que passa pela convocação de uma nova assembleia geral com a categoria. “Tivemos uma reunião muito difícil, muito complicada. Recebemos uma proposta que avança muito pouco”, disse Fabio Rosa, presidente do Sinagências.
Fonte: A Tribuna
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